A Associação Movimento Hip-Hop (MH2CV), fundada em 2009 apresentou hoje, na Cidade da Praia, as linhas gerais do programa para 2017 composto por cinco projectos "ambiciosos", com o objectivo de combater a delinquência.
"Trata-se de um programa ambicioso, com uma proposta de transformação social através da arte e da cultura. O grosso do projecto vai acontecer entre Março e Setembro de 2017 e vamos festejá-la com cinco projectos", afirmou, em conferência de imprensa realizada hoje na Cidade da Praia, Paulo Umaru, um dos promotores da iniciativa.
Fórum Hip Hop (17 e 18 de Março), lançamento de CD e EP em vinil com clássicos do género cabo-verdiano intitulado “Hip Hop Kriol” (18 de Março), Replogia (Abril a Julho), “Ami ê Hip-Hop” (05 a 12 Agosto) e a EART-Exposição de Artes de Rua e Talentos que substitui o Festival Nacional de Ritmos e Poesia (15 a 17 de Agosto) são os cinco projectos do programa.
Segundo explicou um outro integrante da associação, o rapper Buddha Andrade, o Fórum Hip Hip vai ter 12 painéis e passa a ser realizado anualmente.
Tendo em conta as dificuldades financeiras assegurou que o fórum vai ser transmitido online com o propósito de abranger o máximo número possível de pessoas, tendo em conta as dificuldades financeiras em trazer especialistas de outras ilhas e do estrangeiro.
“O fórum vai servir de meio de diagnóstico e para se projectar futuro do movimento Hip Hop na Cabo Verde. Abrir espaço para os intervenientes e actores do Hip Hop nacional debateram questões essenciais e estruturantes para o movimento em Cabo Verde”, acrescentou Andrade.
Já o projecto “Hip Hop Kriol” que consiste na gravação, prensagem e distribuição de um álbum no formato Vinil, CD digital e virtual que vai ser realizada em duas fases, a primeira com dois how de lançamento em Maio (mês da música RaP) e na segunda fase um na Cidade da Praia e outro no Mindelo, avançou o presidente da MH2CV, Adérito Fortes.
A venda do CD composto por 17 faixas musicais vai servir para angariar fundos para se investir nos projectos, esclareceu.
Ainda de acordo com o presidente da MH2CV o outro projecto denominado “Ami ê Hip Hop” é um projecto que consiste na criação de duas competições, uma dança e outra de cerimónia poético, que vão ser disputados por bairros no Parque 5 de Julho, sendo que o vencedor da dança ganha 300 contos e 20 para melhor batalha de MC.
Com esta iniciativa que o artista Hélio Batalha considerou de “escola”, pretende-se recrutar alguns jovens que vivem em situação de riscos na Cidade da Praia, onde vão estudar todo o processo da construção do Rap que culminará com lançamento de um CD onde os próprios “alunos” da escola vão escolher as músicas e cantar.
Informou ainda que estes jovens vão ser acompanhados por especialistas e no final vão ter a responsabilidade de ensinar a outros jovens o que aprenderam nesta escola.
Por último a EART-Exposição de Artes de Rua e Talentos que substitui o antigo Festival Nacional de Ritmos e Poesia tem como intenção promover o Hip-Hop como um evento democrático de ampla participação popular, afiançou.
O evento terá entrada livre e vai contar com a participação de artistas do Brasil e Portugal. O mesmo evento vai ser ainda um espaço para feira, isto é, espaço para venda de produtos do Hip Hop, como CD, e outros produtos deste género.
A iniciativa é promovida por MH2CV e Associação dos produtores e Activistas Culturais (APAC) duas associações sem fins lucrativas, está orçado em 9.000 contos, montante que vai ser arrecadado através de serviços, apoios e através da própria força de trabalho das associações.
Os promotores garantem que os valores cobrados em bilhetes vão reverter-se em prémios e cachés de artistas, e que o projecto não tem carris comercial e nem fins lucrativos.
No que concerne às parcerias adiantam que só serão aceites serviços de entidades, empresas e outras organizações, menos das empresas associadas à comercialização de bebidas alcoólicas, tendo em conta que em nenhuma das actividades serão vendidas esse tipo de bebidas.
FM/FP, fonte:Inforpress
Fórum Hip Hop (17 e 18 de Março), lançamento de CD e EP em vinil com clássicos do género cabo-verdiano intitulado “Hip Hop Kriol” (18 de Março), Replogia (Abril a Julho), “Ami ê Hip-Hop” (05 a 12 Agosto) e a EART-Exposição de Artes de Rua e Talentos que substitui o Festival Nacional de Ritmos e Poesia (15 a 17 de Agosto) são os cinco projectos do programa.
Segundo explicou um outro integrante da associação, o rapper Buddha Andrade, o Fórum Hip Hip vai ter 12 painéis e passa a ser realizado anualmente.
Tendo em conta as dificuldades financeiras assegurou que o fórum vai ser transmitido online com o propósito de abranger o máximo número possível de pessoas, tendo em conta as dificuldades financeiras em trazer especialistas de outras ilhas e do estrangeiro.
“O fórum vai servir de meio de diagnóstico e para se projectar futuro do movimento Hip Hop na Cabo Verde. Abrir espaço para os intervenientes e actores do Hip Hop nacional debateram questões essenciais e estruturantes para o movimento em Cabo Verde”, acrescentou Andrade.
Já o projecto “Hip Hop Kriol” que consiste na gravação, prensagem e distribuição de um álbum no formato Vinil, CD digital e virtual que vai ser realizada em duas fases, a primeira com dois how de lançamento em Maio (mês da música RaP) e na segunda fase um na Cidade da Praia e outro no Mindelo, avançou o presidente da MH2CV, Adérito Fortes.
A venda do CD composto por 17 faixas musicais vai servir para angariar fundos para se investir nos projectos, esclareceu.
Ainda de acordo com o presidente da MH2CV o outro projecto denominado “Ami ê Hip Hop” é um projecto que consiste na criação de duas competições, uma dança e outra de cerimónia poético, que vão ser disputados por bairros no Parque 5 de Julho, sendo que o vencedor da dança ganha 300 contos e 20 para melhor batalha de MC.
Com esta iniciativa que o artista Hélio Batalha considerou de “escola”, pretende-se recrutar alguns jovens que vivem em situação de riscos na Cidade da Praia, onde vão estudar todo o processo da construção do Rap que culminará com lançamento de um CD onde os próprios “alunos” da escola vão escolher as músicas e cantar.
Informou ainda que estes jovens vão ser acompanhados por especialistas e no final vão ter a responsabilidade de ensinar a outros jovens o que aprenderam nesta escola.
Por último a EART-Exposição de Artes de Rua e Talentos que substitui o antigo Festival Nacional de Ritmos e Poesia tem como intenção promover o Hip-Hop como um evento democrático de ampla participação popular, afiançou.
O evento terá entrada livre e vai contar com a participação de artistas do Brasil e Portugal. O mesmo evento vai ser ainda um espaço para feira, isto é, espaço para venda de produtos do Hip Hop, como CD, e outros produtos deste género.
A iniciativa é promovida por MH2CV e Associação dos produtores e Activistas Culturais (APAC) duas associações sem fins lucrativas, está orçado em 9.000 contos, montante que vai ser arrecadado através de serviços, apoios e através da própria força de trabalho das associações.
Os promotores garantem que os valores cobrados em bilhetes vão reverter-se em prémios e cachés de artistas, e que o projecto não tem carris comercial e nem fins lucrativos.
No que concerne às parcerias adiantam que só serão aceites serviços de entidades, empresas e outras organizações, menos das empresas associadas à comercialização de bebidas alcoólicas, tendo em conta que em nenhuma das actividades serão vendidas esse tipo de bebidas.
FM/FP, fonte:Inforpress
COMMENTS