O Primeiro-Ministro, José Ulisses Correia e Silva, considera que deve haver uma mudança de atitude e de consciência das pessoas no combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.
O Chefe do governo, durante o encontro de socialização do Plano Nacional de Combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, destacou que, para ganhar este combate, há que ganhar a consciência do problema e da sua gravidade.
“Temos um plano, é importante, é um elemento orientador, congregador, define um quadro de estratégias e intervenções, mas os papeis não falam e não têm sentimentos. Quero assim dizer que, é preciso que tenhamos de facto uma rede de parceiros disponíveis, engajados e que comunguem da mesma importância, relativamente a uma ação que tem de ser forte nesta matéria. O problema não é cultural, não deve ser aceitável e não tem justificação e desculpas. Esta deve ser a nossa abordagem em termos de partida para vencer a apatia, vencer a indiferença, a aceitação ou conivência com o problema”, adverte Ulisses Correia e Silva, apelando a uma não aceitação de situações do género em Cabo Verde.
Para o Primeiro-Ministro, “é um combate que tem de ser ganho começando a nível de atitude e de compreensão que, de facto, apesar de ser milenar e de ter impactos em várias outras sociedades, não temos que conviver com este problema”.
Cabo Verde tem de garantir que pode, em determinadas matérias, ter um papel relevante e exemplar, e esta é uma delas.
Para o Primeiro-Ministro, cada um deve desempenhar o seu papel, o Estado, que considera a questão como de alta prioridade, assim como a violência baseada no género, mas também as organizações da sociedade civil, as escolas, a Comunicação Social, as igrejas, as famílias e as pessoas de forma individual, todos devem ter um nível de valoração do problema de uma forma diferente. “Se não consideramos o problema grave não há esforço e orientação necessária para alterar o quadro. Se valoramos como algo importante, que mereça a nossa atenção e nosso esforço, veremos as coisas de uma forma diferente”.
“Eu fiquei chocado ao ver na televisão a manifestação que aconteceu na ilha do Maio, a favor de um alegado agressor, um fenómeno que as pessoas aderiram na base de determinados pressupostos”, exemplifica Correia e Silva, mostrando que a ideia não é culpar as pessoas, mas alertar para o fenómeno que motiva uma parte da sociedade defender determinadas práticas.
Este fato impele a desenvolver uma ação muito forte, em termos da mudança de “chipe” de apreciação relativamente a estes tipos de fenómenos, refere o Chefe do Executivo, notando que “não tem dúvidas que a sociedade cabo-verdiana é relativamente jovem, flexível e que pode ser mudada”.
O Plano Nacional de Combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes foi desenvolvido pelo Ministério da Família e Inclusão Social e pelo Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente – ICCA, com financiamento das Nações Unidas em Cabo Verde – UNICEF. f:governocv
“Temos um plano, é importante, é um elemento orientador, congregador, define um quadro de estratégias e intervenções, mas os papeis não falam e não têm sentimentos. Quero assim dizer que, é preciso que tenhamos de facto uma rede de parceiros disponíveis, engajados e que comunguem da mesma importância, relativamente a uma ação que tem de ser forte nesta matéria. O problema não é cultural, não deve ser aceitável e não tem justificação e desculpas. Esta deve ser a nossa abordagem em termos de partida para vencer a apatia, vencer a indiferença, a aceitação ou conivência com o problema”, adverte Ulisses Correia e Silva, apelando a uma não aceitação de situações do género em Cabo Verde.
Para o Primeiro-Ministro, “é um combate que tem de ser ganho começando a nível de atitude e de compreensão que, de facto, apesar de ser milenar e de ter impactos em várias outras sociedades, não temos que conviver com este problema”.
Cabo Verde tem de garantir que pode, em determinadas matérias, ter um papel relevante e exemplar, e esta é uma delas.
Para o Primeiro-Ministro, cada um deve desempenhar o seu papel, o Estado, que considera a questão como de alta prioridade, assim como a violência baseada no género, mas também as organizações da sociedade civil, as escolas, a Comunicação Social, as igrejas, as famílias e as pessoas de forma individual, todos devem ter um nível de valoração do problema de uma forma diferente. “Se não consideramos o problema grave não há esforço e orientação necessária para alterar o quadro. Se valoramos como algo importante, que mereça a nossa atenção e nosso esforço, veremos as coisas de uma forma diferente”.
“Eu fiquei chocado ao ver na televisão a manifestação que aconteceu na ilha do Maio, a favor de um alegado agressor, um fenómeno que as pessoas aderiram na base de determinados pressupostos”, exemplifica Correia e Silva, mostrando que a ideia não é culpar as pessoas, mas alertar para o fenómeno que motiva uma parte da sociedade defender determinadas práticas.
Este fato impele a desenvolver uma ação muito forte, em termos da mudança de “chipe” de apreciação relativamente a estes tipos de fenómenos, refere o Chefe do Executivo, notando que “não tem dúvidas que a sociedade cabo-verdiana é relativamente jovem, flexível e que pode ser mudada”.
O Plano Nacional de Combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes foi desenvolvido pelo Ministério da Família e Inclusão Social e pelo Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente – ICCA, com financiamento das Nações Unidas em Cabo Verde – UNICEF. f:governocv
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