A presidente do PAICV, Janira Hopffer Almada, mostrou-se hoje “preocupada” com o desaparecimento, sábado, 17, do jovem actor da Companhia de Teatro “Fladu Fla”, Álvaro Soares Cardoso, do bairro de Eugénio Lima (Praia).
“Esta situação preocupa-me enquanto mãe, cidadã e líder do maior partido da oposição”, disse a líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição), ao ser abordada, à margem de uma visita efectuada à Organização da Mulher Cabo-verdiana (OMCV), sobre o desaparecimento de mais um cidadão na Cidade da Praia.
Álvaro Soares Cardoso, mais conhecido por Elsy, segundo o irmão Cláudio Soares Fortes, saiu de casa para ir trabalhar desde esse dia não foi mais visto e o caso já foi comunicado às autoridades, que segundo consta, “já estão no terreno”.
“Os desaparecimento de pessoas não é algo normal e o risco que existe é começarmos a naturalizarmos esta questão” precisou Janira Hopffer Almada, para quem “algo de muito mal está a acontecer no país”.
A Inforpress sabe que uma vizinha do Álvaro Cardoso o viu no sábado, por volta das 11:00 dentro de um Hiace, na paragem do Tarrafal, o que indica que esta viatura faz a carreira Cidade da Praia/Tarrafal e vice-versa.
“Eu e uma menina entrámos e sentámo-nos dentro do Hiace para fugirmos aos fiscais e a certa altura reparei que ele (Álvaro) estava a apanhar uma soneca”, disse à Inforpress Domingas Tavares Vaz, mais conhecida por Didina, vendedeira ambulante nas redondezas do “Sucupira”.
A nossa informante não tem a certeza se Álvaro, que devia actuar nesse dia na cidade da Assomada, interior de Santiago, seguiu viagem no mesmo Hiace, porque o abandonou antes de este partir para prosseguir com as suas vendas.
Perguntada se a pessoa que viu era mesmo o Álvaro, disse que sim e que o conhece “muito bem”.
O director da companhia de teatro “Fladu Fla”, Sabino Baessa, mostra-se muito “apreensivo” com a não comparência do actor, que devia participar na apresentação de uma peça teatral, às 19:00, na Assomada.
“É uma pessoa muito correcta e nunca falta aos compromissos”, enfatiza Sabino Bessa que deseja que o colega seja localizado o mais depressa possível.
Para a presidente do PAICV, é preciso que se esclareça o que aconteceu com as quatro crianças e uma adulta, cujos paradeiros ainda se desconhecem para que se possa prevenir e impedir que outros casos aconteçam.
Instada se não considera tarde o pedido do país da ajuda internacional para ajudar a localizar as pessoas desaparecidas, deu a entender que nestes casos o Governo “tem que ter uma agenda em que estabelece as prioridades”.
“Governo está com algum problema para priorizar as questões que preocupam os cabo-verdianos”, indicou a líder do PAICV, referindo-se ao desaparecimento de pessoas na Cidade da Praia.
Na sua perspectiva, em matéria de segurança, o Movimento para a Democracia (MpD, no poder), partido que suporta o Governo, “deve estar com algum problema porque politizou e partidarizou muito esta questão durante as campanhas eleitorais” e, por isso, agora “tem dificuldades em poder actuar”.
LC/AA, por:Inforpress
Álvaro Soares Cardoso, mais conhecido por Elsy, segundo o irmão Cláudio Soares Fortes, saiu de casa para ir trabalhar desde esse dia não foi mais visto e o caso já foi comunicado às autoridades, que segundo consta, “já estão no terreno”.
“Os desaparecimento de pessoas não é algo normal e o risco que existe é começarmos a naturalizarmos esta questão” precisou Janira Hopffer Almada, para quem “algo de muito mal está a acontecer no país”.
A Inforpress sabe que uma vizinha do Álvaro Cardoso o viu no sábado, por volta das 11:00 dentro de um Hiace, na paragem do Tarrafal, o que indica que esta viatura faz a carreira Cidade da Praia/Tarrafal e vice-versa.
“Eu e uma menina entrámos e sentámo-nos dentro do Hiace para fugirmos aos fiscais e a certa altura reparei que ele (Álvaro) estava a apanhar uma soneca”, disse à Inforpress Domingas Tavares Vaz, mais conhecida por Didina, vendedeira ambulante nas redondezas do “Sucupira”.
A nossa informante não tem a certeza se Álvaro, que devia actuar nesse dia na cidade da Assomada, interior de Santiago, seguiu viagem no mesmo Hiace, porque o abandonou antes de este partir para prosseguir com as suas vendas.
Perguntada se a pessoa que viu era mesmo o Álvaro, disse que sim e que o conhece “muito bem”.
O director da companhia de teatro “Fladu Fla”, Sabino Baessa, mostra-se muito “apreensivo” com a não comparência do actor, que devia participar na apresentação de uma peça teatral, às 19:00, na Assomada.
“É uma pessoa muito correcta e nunca falta aos compromissos”, enfatiza Sabino Bessa que deseja que o colega seja localizado o mais depressa possível.
Para a presidente do PAICV, é preciso que se esclareça o que aconteceu com as quatro crianças e uma adulta, cujos paradeiros ainda se desconhecem para que se possa prevenir e impedir que outros casos aconteçam.
Instada se não considera tarde o pedido do país da ajuda internacional para ajudar a localizar as pessoas desaparecidas, deu a entender que nestes casos o Governo “tem que ter uma agenda em que estabelece as prioridades”.
“Governo está com algum problema para priorizar as questões que preocupam os cabo-verdianos”, indicou a líder do PAICV, referindo-se ao desaparecimento de pessoas na Cidade da Praia.
Na sua perspectiva, em matéria de segurança, o Movimento para a Democracia (MpD, no poder), partido que suporta o Governo, “deve estar com algum problema porque politizou e partidarizou muito esta questão durante as campanhas eleitorais” e, por isso, agora “tem dificuldades em poder actuar”.
LC/AA, por:Inforpress
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