Oito historias de vidas interrompidas pela violência e pelo machismo

Elas já não podem falar. Já não podem gritar. Não podem cantar. Nem sonhar. Mas nós podemos. Por elas. Por todas!

Talvez estas fotos publicadas pela pagina Eu por Elas, Elas por Mim ti faça reflectir sobre o que de mal anda acontecendo na nossa sociedade, e ti faça fazer algo para que esse mal seja travado.

Aproveitamos para ti convidar para a marcha de dia 26 de Maio.

Quem o machismo matou hoje?

Hoje trazemos oito historias de vidas interrompidas pela violência e pelo machismo:

Sivienne Magaly Lopes, 23 anos. Morta pelo namorado com quem vivia.

2018. Sivienne Magaly Lopes, 23 anos, natural de Santo Antão e a residir em Lisboa, foi estrangulada até a morte pelo seu namorado

Amandia. Morta pelo companheiro

2017. Amândia, jovem professora e mãe, residente na cidade da Praia, morta pelo companheiro, à facada, na presença do filho menor.

Jacira Andrade, tinha também 21 anos, (Cabeça do Monte, Fogo) e em fevereiro foi morta com dois tiros na testa pelo ex-namorado.

Cidlene Patricia Lopes, assassinada pelo companheiro

2017. Cidlene Patrícia Lopes, 25 anos, de São Vicente, foi estrangulada pelo companheiro. Estava grávida de 14 semanas.

Em janeiro de 2017, Eugenia Monteiro ou Nina de Lídia, (Ribeira Ilhéu, Fogo), de 30 anos, foi morta a tiros em Brockton pelo seu ex namorado. Deixou dois filhos menores.

Vânia Fernandes (São Domingos, Santiago) tinha 21 anos. Em julho de 2016, foi assassinada a tiro pelo namorado.

Jussara Fernandes, 15 anos. Violada e assassinada pelo pai.

2015. Jussara Fernandes ,15 anos. Foi assassinada pelo próprio pai que a terá maltratado e abusado dela sexualmente. Depois de a matar, atirou o seu corpo para a lixeira da cidade da Praia.

Zeiza Kiany de Pina, violada e assassinada

2014. Zeiza Kianny Mendes de Pina, de 18 anos, foi encontrada morta e enterrada. antes de ser morta, foi violada.

Nao podemos nos calar. Não podemos virar as costas.
Junta-te a causa. Diz basta a violência contra as mulheres e meninas.

Evento 26 de maio - Corrida e Marcha Solidária Eu por Elas, Elas por Mim
A violência contra as mulheres, em Cabo Verde, assume contornos preocupantes e sérios. Os últimos acontecimentos mostram que não podemos parar e que a luta contra a VBG particularmente contra a as meninas e mulheres deve ter respostas mais firmes e deve merecer da parte da Sociedade Civil um sinal claro de repudio.

Pretende-se que a sociedade civil tenha voz ativa nessa luta e uma das formas é participar na corrida e na macha que terá lugar a 26 de maio, a partir das 9 horas, com concentração no largo 1º de Maio.

Após a marcha e a corrida que terminam na praça Alexandre Albuquerque haverá um leque de actividades que incluem atuações musicais, testemunhos de mulheres e jovens que foram vítimas e venceram o ciclo da VBG e uma mini feira de saúde.

A Associação Cabo-verdiana de Prevenção a VBG, a Rede Laço Branco e a Câmara Municipal da Praia juntam-se para viabilizarem este grande evento, por uma grande causa.

Nao se indigne apenas nas redes sociais. venha para as ruas, connosco e juntos vamos dizer basta a VBG. Basta de vidas perdidas por causa do machismo.

Nao fique de fora da corrente.

por:Eu por Elas, Elas por Mim