Neste arquipélago saheliano, num ano de seca severa, as ilhas precisam de muita afetividade e de uma atenção especial dos governantes.
A Seca e os Desperdícios
Ressentimentos e ódios em política nunca foram boa companhia. Levam a perseguições, a exclusões e ao cerceamento das liberdades civis, políticas e económicas. Os sistemas democráticos são cada vez mais policentricos e plurais. Aliás, a riqueza e a superioridade da democracia residem precisamente na diversidade e no pluralismo de ideias, de propostas e de visões.
Nestes tempos de algum cansaço e de crise das instituições nos sistemas de democracia representativa, o apelo aos valores, a construção partilhada do futuro desejado, de uma visão que inspira e mobiliza, a disponibilidade para o diálogo entre as diferentes forças políticas, envolvendo a sociedade civil e a cidadania, são essenciais, máxime em Cabo Verde, onde os equilíbrios são extraordinariamente precários.
Neste arquipélago saheliano, num ano de seca severa, as ilhas precisam de muita afetividade e de uma atenção especial dos governantes. A escassez de água e pasto, a carestia de recursos e de alimentos e o aumento do custo de vida geram tensões, conflitos e insegurança, muitas vezes intangíveis em estatísticas, mas socialmente corrosivos.
Temos que ultrapassar os tempos de crispação política e de excessiva partidarização e polarização do debate político e construir espaços de diálogo e de cooperação, para o bem do país.
Tenho constatado que há muito desperdício de recursos humanos, de gente experiente e com sabedoria, que por razões políticas são marginalizados, embora todos reconheçam serem a nossa principal riqueza.
Hoje, mais do nunca, torna-se urgente a mobilização de todas as capacidades e competências para fazermos face, com sucesso, aos desafios que se nos colocam, através de uma liderança visionária, inspiradora e mobilizadora de todas as cabo-verdianas e de todos os cabo-verdianos no sentido da modernização, da prosperidade e do bem estar.
Jose Maria Pereira Neves, no facebook
Ressentimentos e ódios em política nunca foram boa companhia. Levam a perseguições, a exclusões e ao cerceamento das liberdades civis, políticas e económicas. Os sistemas democráticos são cada vez mais policentricos e plurais. Aliás, a riqueza e a superioridade da democracia residem precisamente na diversidade e no pluralismo de ideias, de propostas e de visões.
Nestes tempos de algum cansaço e de crise das instituições nos sistemas de democracia representativa, o apelo aos valores, a construção partilhada do futuro desejado, de uma visão que inspira e mobiliza, a disponibilidade para o diálogo entre as diferentes forças políticas, envolvendo a sociedade civil e a cidadania, são essenciais, máxime em Cabo Verde, onde os equilíbrios são extraordinariamente precários.
Neste arquipélago saheliano, num ano de seca severa, as ilhas precisam de muita afetividade e de uma atenção especial dos governantes. A escassez de água e pasto, a carestia de recursos e de alimentos e o aumento do custo de vida geram tensões, conflitos e insegurança, muitas vezes intangíveis em estatísticas, mas socialmente corrosivos.
Temos que ultrapassar os tempos de crispação política e de excessiva partidarização e polarização do debate político e construir espaços de diálogo e de cooperação, para o bem do país.
Tenho constatado que há muito desperdício de recursos humanos, de gente experiente e com sabedoria, que por razões políticas são marginalizados, embora todos reconheçam serem a nossa principal riqueza.
Hoje, mais do nunca, torna-se urgente a mobilização de todas as capacidades e competências para fazermos face, com sucesso, aos desafios que se nos colocam, através de uma liderança visionária, inspiradora e mobilizadora de todas as cabo-verdianas e de todos os cabo-verdianos no sentido da modernização, da prosperidade e do bem estar.
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