Já não é admissível o discurso político que, na busca de ganhos político-eleitorais imediatos, insulta os adversários
publicado por Jose Maria Neves...
DISCURSOS INFLAMADOS SOBRE A REGIONALIZAÇÃO
Não foi aprovada a proposta de lei de regionalização. Das forças políticas parlamentares são as responsabilidades. Todas apresentaram propostas e todas juraram a pés juntos querer a regionalização. Todavia, mais responsabilidades devem ser assacadas à maioria governamental, já porque é autora do projeto levado ao debate, já porque, desejando tão ardentemente a regionalização e não tendo a maioria suficiente, devia criar todas as condições políticas para garantir os consensos necessários à sua aprovação.
Isto não aconteceu. O debate serviu tão somente para acicatar os ânimos e aumentar as fissuras, as desconfianças e a intolerância mútua sobretudo entre os dois principais partidos. Mais graves são os discursos produzidos por alguns dignatários, à saciedade reles e fascistóides para causarem espanto e mais desgaste às instituições e aos políticos.
Enganados estão aqueles políticos que pensam que se salvam vilipendiando os outros. Neste como em outros domínios a salvação é coletiva.
Já não é admissível o discurso político que, na busca de ganhos político-eleitorais imediatos, insulta os adversários, desrespeita o pensamento divergente, põe as ilhas umas contra as outras, e dissemina a demagogia e o populismo, muitas vezes para tentar cobrir a própria incompetência.
Não se pode injuriar a oposição democrática e depois pedi-la para se disponibilizar para o diálogo. Quem governa, quem tem sentido de estado, quem deseja consensos sobre questões de regime deve criar boas condições de fala e liderar processos perenes de construção de consensos.
Apelo, pois, à serenidade e à moderação na discussão e à procura incessante e paciente de entendimentos imprescindíveis às reformas, ao crescimento económico e ao desenvolvimento sustentável.
A política exige paciência, abertura de espírito e aceitação da legitimidade do outro pensar de modo diferente.
Ainda estamos a tempo de fazer up grade na forma como fazemos política. Não temos outro caminho sob pena de hipotecarmos irremediavelmente o futuro.
DISCURSOS INFLAMADOS SOBRE A REGIONALIZAÇÃO
Não foi aprovada a proposta de lei de regionalização. Das forças políticas parlamentares são as responsabilidades. Todas apresentaram propostas e todas juraram a pés juntos querer a regionalização. Todavia, mais responsabilidades devem ser assacadas à maioria governamental, já porque é autora do projeto levado ao debate, já porque, desejando tão ardentemente a regionalização e não tendo a maioria suficiente, devia criar todas as condições políticas para garantir os consensos necessários à sua aprovação.
Isto não aconteceu. O debate serviu tão somente para acicatar os ânimos e aumentar as fissuras, as desconfianças e a intolerância mútua sobretudo entre os dois principais partidos. Mais graves são os discursos produzidos por alguns dignatários, à saciedade reles e fascistóides para causarem espanto e mais desgaste às instituições e aos políticos.
Enganados estão aqueles políticos que pensam que se salvam vilipendiando os outros. Neste como em outros domínios a salvação é coletiva.
Já não é admissível o discurso político que, na busca de ganhos político-eleitorais imediatos, insulta os adversários, desrespeita o pensamento divergente, põe as ilhas umas contra as outras, e dissemina a demagogia e o populismo, muitas vezes para tentar cobrir a própria incompetência.
Não se pode injuriar a oposição democrática e depois pedi-la para se disponibilizar para o diálogo. Quem governa, quem tem sentido de estado, quem deseja consensos sobre questões de regime deve criar boas condições de fala e liderar processos perenes de construção de consensos.
Apelo, pois, à serenidade e à moderação na discussão e à procura incessante e paciente de entendimentos imprescindíveis às reformas, ao crescimento económico e ao desenvolvimento sustentável.
A política exige paciência, abertura de espírito e aceitação da legitimidade do outro pensar de modo diferente.
Ainda estamos a tempo de fazer up grade na forma como fazemos política. Não temos outro caminho sob pena de hipotecarmos irremediavelmente o futuro.
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