Texto de Palulo Varela
"Kalamidadi dja torna kai na Mangui", assim desabafa Paulo Varela sobre destino de Pausada. leio o texto publicado pelo tarrafalense na sua pagina de facebook...
Todos impotentes!
Uma nação inteira impotente e rendida à incompetência, falta de visão e insanidade patrimonial da Câmara Municipal do Tarrafal.
Inédito, a desgraça acaba de acontecer, O ANTIGO EDIFÍCIO DO COMPLEXO ADMINISTRATIVO DO TARRAFAL, conhecido por POUSADA, acaba de ser deitado a baixo, motivado por uma política e visão contrária a toda a vocação turística museológica patrimonial e histórica que possuímos e nos torna diferentes dos restantes destinos do país, da subregião Africana e do mundo.
A história do Tarrafal ligada á resistência e aos processos de libertação, deve ser anexados a destinos como Goré no Senegal, Benin, Gana e Cidade Velha.
Estes escombros levam consigo a energia do Tarrafal, os anos de construção da nossa administração e de uma identidade unica. Acabamos de queimar parte valiosa de nós, nossos arquivos e o argumento para nossa grandeza cultural.
Aqui funcionou o serviço das alfandegas, de onde a produção alimentar da regiao, incluindo conservas de peixe, lacticineos e outros devirados animal, eram despachados e exportados para alimentar as ilhas menos produtivas do norte do pais, e fazer esvala em Mindelo para a Metrópole, no tempo de Falucho e Maria Sony, primeiro posto médico do municipio, a delegação da EMPA, Polícia, etc;
Hoje fui testemunhar mais uma desgraça do Tarrafal que nem o Governo de Cabo Verde, Ministério da Cultura/IPC, conseguiram ajudar a salvar.
Lá também se foi a pedra que assistiu ao meu nascimento.
Somos todos a favor do desenvolvimento, contudo, defendemos um modelo ajustado á nossa vocação e sem nunca desvirtuar e destruir nossa identidade. Isto é alienação e o retorno à escravatura.
Desgraçados...nem as plantas que cresceram conosco e marcaram varias gerações foram poupadas!
"Kalamidadi dja torna kai na Mangui"
Paulo Varela, 4 Setembro, 2019.
Todos impotentes!
Uma nação inteira impotente e rendida à incompetência, falta de visão e insanidade patrimonial da Câmara Municipal do Tarrafal.
Inédito, a desgraça acaba de acontecer, O ANTIGO EDIFÍCIO DO COMPLEXO ADMINISTRATIVO DO TARRAFAL, conhecido por POUSADA, acaba de ser deitado a baixo, motivado por uma política e visão contrária a toda a vocação turística museológica patrimonial e histórica que possuímos e nos torna diferentes dos restantes destinos do país, da subregião Africana e do mundo.
A história do Tarrafal ligada á resistência e aos processos de libertação, deve ser anexados a destinos como Goré no Senegal, Benin, Gana e Cidade Velha.
Estes escombros levam consigo a energia do Tarrafal, os anos de construção da nossa administração e de uma identidade unica. Acabamos de queimar parte valiosa de nós, nossos arquivos e o argumento para nossa grandeza cultural.
Aqui funcionou o serviço das alfandegas, de onde a produção alimentar da regiao, incluindo conservas de peixe, lacticineos e outros devirados animal, eram despachados e exportados para alimentar as ilhas menos produtivas do norte do pais, e fazer esvala em Mindelo para a Metrópole, no tempo de Falucho e Maria Sony, primeiro posto médico do municipio, a delegação da EMPA, Polícia, etc;
Hoje fui testemunhar mais uma desgraça do Tarrafal que nem o Governo de Cabo Verde, Ministério da Cultura/IPC, conseguiram ajudar a salvar.
Lá também se foi a pedra que assistiu ao meu nascimento.
Somos todos a favor do desenvolvimento, contudo, defendemos um modelo ajustado á nossa vocação e sem nunca desvirtuar e destruir nossa identidade. Isto é alienação e o retorno à escravatura.
Desgraçados...nem as plantas que cresceram conosco e marcaram varias gerações foram poupadas!
"Kalamidadi dja torna kai na Mangui"
Paulo Varela, 4 Setembro, 2019.
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