Foi preciso derramar sangue dos guineenses e 11 anos de luta armada, também pela independência de Cabo-verde.
Ainda sobre o que aconteceu com Jorge Mário Fernandes , Saliatu Da Costa escreve no facebook...
"Guineenses,
É ensurdecedora esta teoria que temos, de que as autoridades caboverdianas continuam a nos tratar com humilhação porque temos o país que temos...
Não, eu cá prefiro pensar que esta aberração a que Cabo-Verde se presta é apenas prova da vergonha que carrega da sua herança cultural e suas raízes; é a prova de quão ingrato e mau conseguem ser com o povo outrora irmão que lhes concedeu liberdade, hospedagem e pão.
Cabo-Verde não deve tratar o povo guineense com base na instabilidade do nosso país, senão apenas com respeito e justiça, tudo que contribuímos para que tenham.
Não nos sintamos humilhados, tão pouco revoltados, sintamos apenas pena/compaixão de um povo a subjugar suas raízes africanas e mergulhado na obcecada demanda de semelhanças onde lhe é negada, na europa; basta olhar para a bandeira de Cabo-verde, que é um semi-plágio da bandeira europeia...
Sintamos pena e vergonha deste Cabo-Verde que com ingratidão e desumanidade se desvincula de um estado a quem deve a sua soberania...
Foi preciso derramar sangue dos guineenses e 11 anos de luta armada, também pela independência de Cabo-verde. Quantos caboverdianos perderam a vida durante a Guerra colonial?
No passado, pela escassez de tudo em Cabo-Verde, inclusive de água, a Guiné-Bissau era o destino preferido dos caboverdianos e devemos nos orgulhar de termos sido excelentes anfitriões, não lhes humilhamos e estendemos as mãos à eles como irmãos.
Sintamos pena e vergonha desta gente que respeita o branco e humilha o preto, por ignorância e complexo.
Guineenses, orgulhemo-nos de ser guineenses, pois com toda a nossa instabilidade, com todas as nossas dificuldades, somos um povo caloroso, hospitaleiro e solidário, um povo que sabe partilhar o pouco que tem com seu semelhante, não importa sua cor, raça ou nacionalidade.
Orgulhemo-nos sim do nosso país, um dia conquistaremos o desenvolvimento almejado e virão mais caboverdianos à Guiné, como antigamente invadiam o nosso país; e aí, mais uma vez lhes trataremos com amor, respeito, justiça e consideração, porque sim, nós somos africanos, somos pretos e temos orgulho nisso!
Coragem aos nossos irmãos que um dia passaram e ainda passam por esta humilhação, não há mal que dure eternamente!"
"Guineenses,
É ensurdecedora esta teoria que temos, de que as autoridades caboverdianas continuam a nos tratar com humilhação porque temos o país que temos...
Não, eu cá prefiro pensar que esta aberração a que Cabo-Verde se presta é apenas prova da vergonha que carrega da sua herança cultural e suas raízes; é a prova de quão ingrato e mau conseguem ser com o povo outrora irmão que lhes concedeu liberdade, hospedagem e pão.
Cabo-Verde não deve tratar o povo guineense com base na instabilidade do nosso país, senão apenas com respeito e justiça, tudo que contribuímos para que tenham.
Não nos sintamos humilhados, tão pouco revoltados, sintamos apenas pena/compaixão de um povo a subjugar suas raízes africanas e mergulhado na obcecada demanda de semelhanças onde lhe é negada, na europa; basta olhar para a bandeira de Cabo-verde, que é um semi-plágio da bandeira europeia...
Sintamos pena e vergonha deste Cabo-Verde que com ingratidão e desumanidade se desvincula de um estado a quem deve a sua soberania...
Foi preciso derramar sangue dos guineenses e 11 anos de luta armada, também pela independência de Cabo-verde. Quantos caboverdianos perderam a vida durante a Guerra colonial?
No passado, pela escassez de tudo em Cabo-Verde, inclusive de água, a Guiné-Bissau era o destino preferido dos caboverdianos e devemos nos orgulhar de termos sido excelentes anfitriões, não lhes humilhamos e estendemos as mãos à eles como irmãos.
Sintamos pena e vergonha desta gente que respeita o branco e humilha o preto, por ignorância e complexo.
Guineenses, orgulhemo-nos de ser guineenses, pois com toda a nossa instabilidade, com todas as nossas dificuldades, somos um povo caloroso, hospitaleiro e solidário, um povo que sabe partilhar o pouco que tem com seu semelhante, não importa sua cor, raça ou nacionalidade.
Orgulhemo-nos sim do nosso país, um dia conquistaremos o desenvolvimento almejado e virão mais caboverdianos à Guiné, como antigamente invadiam o nosso país; e aí, mais uma vez lhes trataremos com amor, respeito, justiça e consideração, porque sim, nós somos africanos, somos pretos e temos orgulho nisso!
Coragem aos nossos irmãos que um dia passaram e ainda passam por esta humilhação, não há mal que dure eternamente!"
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