Na luta pela pensão paterna da filha
MÃE FAZ GREVE DE FOME NA CIDADE DA PRAIA
É Giélia Reis, na foto sentada frente ao Palácio do Governo, na cidade da Praia, a cumprir desde este domingo uma greve de fome em sinal de protesto contra a morosidade da Justiça em Cabo Verde.
Giélia, natural de Santo Antão mas residente na Praia, Gielia diz que desde há 2 anos que está lutando na rústica pela pensão alimentícia da sua filha menor. Em 2018 alega que a Procuradoria de Menores obrigou o ex-marido e pai da criança a pagar provisoriamente uma pensão de 5 mil escudos enquanto se aguarda pelo julgamento, mas ela diz que o o progenitor só pagou 2 meses, e que do processo de execução que entretanto deu entrada aguarda até hoje por uma decisão. Pelo meio ficaram desculpas do órgão judicial de que o processo não estava sendo localizado ou que ela devia aguardar porque o procurador que tratava do seu caso foi entretanto “trocado”.
Para alem de não ter cumprido com o pagamento da pensão da filha, Giélia alega ainda que seu ex-marido, residente na ilha do sal, está a viver na casa que é dos dois sem sua autorização enquanto ela “vive de favores” na casa de uma amiga na Praia de onde tem de sair dentro de 20 dias . Diz que tomou essa decisão drástica de não comer porque não tem outra alternativa de lutar contra a lentidão e a “injustiça” da Justiça em Cabo Verde, pedindo, ao mesmo tempo, por uma justiça mais célere, humana e acessível como manda a Constituição da Republica.
A greve, como mostra o cartaz, é também uma forma de ela se protestar contra a violência baseada no género. fonte:ok
É Giélia Reis, na foto sentada frente ao Palácio do Governo, na cidade da Praia, a cumprir desde este domingo uma greve de fome em sinal de protesto contra a morosidade da Justiça em Cabo Verde.
Giélia, natural de Santo Antão mas residente na Praia, Gielia diz que desde há 2 anos que está lutando na rústica pela pensão alimentícia da sua filha menor. Em 2018 alega que a Procuradoria de Menores obrigou o ex-marido e pai da criança a pagar provisoriamente uma pensão de 5 mil escudos enquanto se aguarda pelo julgamento, mas ela diz que o o progenitor só pagou 2 meses, e que do processo de execução que entretanto deu entrada aguarda até hoje por uma decisão. Pelo meio ficaram desculpas do órgão judicial de que o processo não estava sendo localizado ou que ela devia aguardar porque o procurador que tratava do seu caso foi entretanto “trocado”.
Para alem de não ter cumprido com o pagamento da pensão da filha, Giélia alega ainda que seu ex-marido, residente na ilha do sal, está a viver na casa que é dos dois sem sua autorização enquanto ela “vive de favores” na casa de uma amiga na Praia de onde tem de sair dentro de 20 dias . Diz que tomou essa decisão drástica de não comer porque não tem outra alternativa de lutar contra a lentidão e a “injustiça” da Justiça em Cabo Verde, pedindo, ao mesmo tempo, por uma justiça mais célere, humana e acessível como manda a Constituição da Republica.
A greve, como mostra o cartaz, é também uma forma de ela se protestar contra a violência baseada no género. fonte:ok
COMMENTS