De acordos os autos da acusação o filme dos acontecimentos é uma verdadeira galeria de horrores.
Em Santo Antão criança de 12 anos foi repetidamente violada por 6 homens durante quase um ano
SUPOSTOS VIOLADORES DEIXADOS EM LIBERDADE
Liberdade que, apesar de condicional, preocupa os pais dessa criança já que dizem que estão sendo ameaçados pelos alegados violadores, isso apesar de haver uma ordem expressa do Tribunal para que os arguidos não contactassem nem a menor, nem a família ou testemunhas envolvidas no processo.O Tribunal da Comarca do Paul, em Santo Antão, aplicou Termo de Identidade e Residência ( TIR) a 6 indivíduos que alegadamente violaram, de forma continuada e repetida, uma menininha de 12 anos na localidade de Eito, uma aldeia situada a uns 2 quilómetros da cidade de Pombas.
FILME DE TERROR
De acordos os autos da acusação o filme dos acontecimentos é uma verdadeira galeria de horrores.
Com base em testemunhos e provas periciais o Ministério Publico concluiu que essa criança estava sendo violada desde 2019, altura em estudava quinta classe, tendo as violações persistido ate princípios de 2020. Os violadores, estrategicamente, atraiam a criança para locais ou mesmo para a casa deles onde sexualmente abusaram dela repetidas vezes.
Alguns, depois da violação, enganavam a criança com dinheiro (100 ou 200 escudos) e todos pediam para que ela não contasse nada a ninguém.
5 dos arguidos estão acusados pelo Ministério Publico de Crime de Abuso Sexual de Criança de Forma Continuada enquanto o sexto só responde por Crime de Abuso Sexual de Criança. A todos eles foi aplicado Terma de Identiadde e Residência.
UM FILME MUITAS VEZES VISTO
Em 2012 o Tribunal da Comarca de Paul havia já aplicado Termo de Identidade e Residência a 8 indivíduos que tinham violado e engravidado uma criança de 13 anos na localidade de Barraca.
Mas não e só em Santo Antão que supostos violadores de crianças vão para casa enquanto aguardam julgamento. Em Santiago, Sal e S.Vicente abundam casos similares onde as vitimas são “obrigadas” a conviver diariamente com seus agressores que geralmente são pessoas próximas ou da vizinhança.
Como não há proteção de vitima e dos seus familiares muitas vezes estes são ameaçados pelos agressores no sentido de mudarem o depoimento no Tribubal, havendo mesmo casos de recurso à violência como por exemplo aconteceu com a menina Jussara, de 15 anos, que, em 2015, foi assassinada e depois abandonada na lixeira da Praia pelo próprio pai que a violava, tendo este lhe tirado a vida para que ela não fosse ouvida no Tribunal. Fonte:ok
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