"Estou preocupado com os sem tetos e os que vivem nas barracas desumanamente, nesta época de chuva"
Texto de Romeu di Lurdes
#Acordei_pensando_nos_sem_tetos_nos_que_vivem_nas_Barracas_desumanamente_como_
#vai_ser_nessa_época_de_chuvas_e_muito_vento_são_famílias_nossas. #Reflitamos.
Os desfavorecidos são reféns da habitação que é um direito consagrado na Constituição.
A política é uma questão de prioridade e decisão, o que não for realizado porque não é considerado prioridade, não terá decisões favoráveis, mas, a habitação é a dignidade da nossa gente, devia estar no centro das atenções e resolver de forma conveniente e a tempo. Não podemos deixar esse câncer social, expressar tanto, a ponto de roubar a autoestima das famílias Cabo-verdianas, e alimentar essa crónica e crescente diferença social.
Na governação do PAICV contruíram a Casa para Todos, fizeram entregas, arrendamentos, vendas, conforme era o plano, muito bem. Mas, enquanto decorria as extras-burocracias nas seleções dos pedidos feitos, muitas famílias ainda estavam mal abrigadas, e o governo reservou um grande numero de apartamentos para os seus joguinhos eleitoralistas, e nos finais de 2015 a inicio de 2016, aproveitou da pobreza também produzida pela sua própria política, comprou consciências nos últimos dias do seu mandato, empregando pessoas sem garantia nas instituições públicas, e oferecendo apartamentos da Casas para Todos aos pobres de uma forma desesperada e desprovida de moral, pois, vê-se que empregar pessoas por dignidade, e habitar famílias por direito, já não eram os objetivos muito menos a assunção das suas responsabilidades, eram meramente caças ao voto, uma ambição sem ambição, oportunista às necessidades dos cidadãos, que esvazia os significâncias do estado, na deturpada limiar das eleições. Mas, por desgaste estrutural profunda do próprio final do mandato, desses atos de baixa política não surtiram efeitos desejados, pois, a verdade é como o azeita, ela fica por cima, precisamos entender essas coisas e não é preciso estudar tanto, o primeiro passo é despartidarizar, e ser um Cabo-verdiano realista, porque o partidismo cega-nos e faz-nos aplaudir o subdesenvolvimento. Atenção!
#Casa_Para_Todos_só_agora_porquê?
No inico de 2016 o MPD, aparentava ser e fazer deferente, mas, não resistiram à essência, a identidade, a sua forma típica de fazer política, e a gestão dos bens públicos em Cabo-verde.
Infelizmente fez o mesmo que o anterior governo, até pior, deixando as nossas crianças, nossos jovens, homens e mulheres ao relento em pleno pandemia, e com os seus humildes bens jogados desprezivelmente na terra batida, assustados e castigados pelas autoridades como se fossem criminosos, com Casa para Todos fechadas, e a Câmara Municipal da Praia com luvas de ferro, sem nenhum respeito a “Alto da Glória” quando a palavra de ordem era #FikaNaKaza. Digo o MPD, porque nem o Senhor Primeiro Ministro, nem a Ministra de Habitação, nem a Ministra de família, pronunciaram respetivamente a esse caso tão sensível, ausência de liderança, e é claro que se a Câmara da Praia, estivesse liderado pelo outro partido, iam posicionar-se de descontentes, resumido, o povo é importante, mas, o partido é que importa.
Na Cidade da Praia o Edil, mostrou-se orgulhoso, por fazer uma intervenção superficial em 64 casas, apenas 64 casas, isto é, no âmbito do programa PRAA do governo.
E pergunta-se o que fez a Câmara Municipal da Praia, nesses últimos anos a nível de habitação? A resposta é simples, o autarca esqueceu as nossas famílias, magoo-as, enquanto fechava as portas de Casas para Todos, aguardou pelos dias como hoje para entregar as chaves. O mesmo que aproximando as eleições entrou numa maratona inconsequente de inaugurações, parques infantis e pedonais, ricamente orçamentadas e pobremente sustentáveis, apenas para ocuparem os jovens com a internet e iluminação, como disseram por falta do emprego à juventude dos bairros periféricos, e provoca aglomerações sem se quer respeitar as ordens sanitárias, por força incondicional das campanhas eleitorais e propagandas políticas, na obsessão pura de confiscar o poder.
Face a todas essas inconstitucionalidades, e insensibilidades políticas, acondicionaram/usurparam a Casa para Todos, para comprarem as consciências das nossas famílias, e enganar o Povo com informações mediatizadas, em prol das campanhas autárquicas 2020. São empreendedores da consciência e do direito básico das famílias Cabo-verdianos, que coragem. A Casa para Todos, não são suficientes, para fazer face a pobreza habitacional existente no país, é preciso um compromisso abnegado, relativamente às habitações, é momento de priorizar e resolver.
Perante toda essa atmosfera de difícil digestão, como um Gestor do Património Cultural, uma alma tradicional, investigador e produtor da cultura, congratulo-me pelas Igrejas, Capelas, Faróis, Fortes, etc, os Patrimónios Culturais Materiais, históricos, que foram erguidos e restaurados sem poupar custos, desde o início do mandato. Bom trabalho, simplesmente foram as prioridades do Governo da IXº Legislatura. A política é prioridade e decisão, o que não é considerado prioridade, não terá uma decisão favorável, é prático, o resto é discurso.
O autarca da Ilha do Sal ao tomar a posse afirmou que consumar as moradias de latas, seriam as prioridades do seu mandato já passaram 4 anos, não entregou uma chave às famílias e as casas de lata só estão aumentando. Em São Vicente o Edil, emprestou mais 40.000 contos ao banco, para fazer intervenções superficiais nas moradias, onde devia com esses valores, que poucos não são, reconstruir, fazer de raiz, o número que casas que for possível, pelo menos assim, umas famílias viverão melhores, numa casa nova e humana, como deve ser. Toda duma vez não dá, é verdade e sabemos, mas, já passaram tanto tempo, é preciso fazer para acontecer. Mas, migalhando os pobres, empurrando a falta, ou seja, adiando a pobreza habitacional em vez de eliminá-la, é uma gestão paupérrima, assistencialista e carente de inteligência. Enquanto a Ministra de Ordenamento de Território e Habitação, afirma que há um programa piloto “próximo mandato”, paras a eliminar as casas de lata de São Vicente, o que parece muito difícil, em 5 anos, não conseguiu demolir uma de lata para erguer uma condigna, afirma que nos próximos 5 anos vai erguer um universo de quase 1000 ou mais. Devemos ser muito simpáticos para acreditarmos. O caso de Boa Vista também vivem no vapor das promessas.
Acredito que o eleitorado Cabo-verdiano, estará preparado para escolher com lucidez e por convicção, não por persuasão, nem pelo ridículo espírito “ferrenha” que nos asfixia e nos reduz anos pós anos. As nossas governações tem sido estrategistas, não estratégicas, espertos não inteligentes, calculista não refletivas, apoderam dos bens públicos e fazem do Povo ignorantes marionetas, porque falta uma política cristalina e de verdade.
Jovens estamos nos nossos tempos, somos nós os responsáveis por tudo o que está e que virá a acontecer, sejamos cientes e conscientes, para fazermos valer os nossos os preciosos votos, que são praticamente as únicas coisas que precisam de nós. Exploração e compra de consciência é o resultado de negócios, não de liderança, espelha uma governação por sima da lei. Carecemos de uma liderança para as pessoas, não para as eleições, carecemos de uma equipa séria, comprometida para traçar novos caminhos e evoluir a política nacional a ponto de posicionar as pessoas no centro das atenções, no sentido mais fiel e leal do termo, e ante pobreza, esses joguinhos não são políticas, são fraquezas e as nossas famílias não merecem essas brincadeiras.
Em Cabo Verde, o artigo 71º da Constituição da República, recebe algum respeito nas vésperas das eleições.
Artigo 71º (Habitação e Urbanismo)
1- Todos os cidadãos têm direito a habitação condigna;
2 - Para garantir o direito à habitação, incumbe, designadamente, aos poderes públicos…….
Muito claros!
Porque não são cumpridos com justiça e por respeito aos Cidadãos, se há recursos suficientes?
#Reflitamos.
#Acordei_pensando_nos_sem_tetos_nos_que_vivem_nas_Barracas_desumanamente_como_
#vai_ser_nessa_época_de_chuvas_e_muito_vento_são_famílias_nossas. #Reflitamos.
Os desfavorecidos são reféns da habitação que é um direito consagrado na Constituição.
A política é uma questão de prioridade e decisão, o que não for realizado porque não é considerado prioridade, não terá decisões favoráveis, mas, a habitação é a dignidade da nossa gente, devia estar no centro das atenções e resolver de forma conveniente e a tempo. Não podemos deixar esse câncer social, expressar tanto, a ponto de roubar a autoestima das famílias Cabo-verdianas, e alimentar essa crónica e crescente diferença social.
Na governação do PAICV contruíram a Casa para Todos, fizeram entregas, arrendamentos, vendas, conforme era o plano, muito bem. Mas, enquanto decorria as extras-burocracias nas seleções dos pedidos feitos, muitas famílias ainda estavam mal abrigadas, e o governo reservou um grande numero de apartamentos para os seus joguinhos eleitoralistas, e nos finais de 2015 a inicio de 2016, aproveitou da pobreza também produzida pela sua própria política, comprou consciências nos últimos dias do seu mandato, empregando pessoas sem garantia nas instituições públicas, e oferecendo apartamentos da Casas para Todos aos pobres de uma forma desesperada e desprovida de moral, pois, vê-se que empregar pessoas por dignidade, e habitar famílias por direito, já não eram os objetivos muito menos a assunção das suas responsabilidades, eram meramente caças ao voto, uma ambição sem ambição, oportunista às necessidades dos cidadãos, que esvazia os significâncias do estado, na deturpada limiar das eleições. Mas, por desgaste estrutural profunda do próprio final do mandato, desses atos de baixa política não surtiram efeitos desejados, pois, a verdade é como o azeita, ela fica por cima, precisamos entender essas coisas e não é preciso estudar tanto, o primeiro passo é despartidarizar, e ser um Cabo-verdiano realista, porque o partidismo cega-nos e faz-nos aplaudir o subdesenvolvimento. Atenção!
#Casa_Para_Todos_só_agora_porquê?
No inico de 2016 o MPD, aparentava ser e fazer deferente, mas, não resistiram à essência, a identidade, a sua forma típica de fazer política, e a gestão dos bens públicos em Cabo-verde.
Infelizmente fez o mesmo que o anterior governo, até pior, deixando as nossas crianças, nossos jovens, homens e mulheres ao relento em pleno pandemia, e com os seus humildes bens jogados desprezivelmente na terra batida, assustados e castigados pelas autoridades como se fossem criminosos, com Casa para Todos fechadas, e a Câmara Municipal da Praia com luvas de ferro, sem nenhum respeito a “Alto da Glória” quando a palavra de ordem era #FikaNaKaza. Digo o MPD, porque nem o Senhor Primeiro Ministro, nem a Ministra de Habitação, nem a Ministra de família, pronunciaram respetivamente a esse caso tão sensível, ausência de liderança, e é claro que se a Câmara da Praia, estivesse liderado pelo outro partido, iam posicionar-se de descontentes, resumido, o povo é importante, mas, o partido é que importa.
Na Cidade da Praia o Edil, mostrou-se orgulhoso, por fazer uma intervenção superficial em 64 casas, apenas 64 casas, isto é, no âmbito do programa PRAA do governo.
E pergunta-se o que fez a Câmara Municipal da Praia, nesses últimos anos a nível de habitação? A resposta é simples, o autarca esqueceu as nossas famílias, magoo-as, enquanto fechava as portas de Casas para Todos, aguardou pelos dias como hoje para entregar as chaves. O mesmo que aproximando as eleições entrou numa maratona inconsequente de inaugurações, parques infantis e pedonais, ricamente orçamentadas e pobremente sustentáveis, apenas para ocuparem os jovens com a internet e iluminação, como disseram por falta do emprego à juventude dos bairros periféricos, e provoca aglomerações sem se quer respeitar as ordens sanitárias, por força incondicional das campanhas eleitorais e propagandas políticas, na obsessão pura de confiscar o poder.
Face a todas essas inconstitucionalidades, e insensibilidades políticas, acondicionaram/usurparam a Casa para Todos, para comprarem as consciências das nossas famílias, e enganar o Povo com informações mediatizadas, em prol das campanhas autárquicas 2020. São empreendedores da consciência e do direito básico das famílias Cabo-verdianos, que coragem. A Casa para Todos, não são suficientes, para fazer face a pobreza habitacional existente no país, é preciso um compromisso abnegado, relativamente às habitações, é momento de priorizar e resolver.
Perante toda essa atmosfera de difícil digestão, como um Gestor do Património Cultural, uma alma tradicional, investigador e produtor da cultura, congratulo-me pelas Igrejas, Capelas, Faróis, Fortes, etc, os Patrimónios Culturais Materiais, históricos, que foram erguidos e restaurados sem poupar custos, desde o início do mandato. Bom trabalho, simplesmente foram as prioridades do Governo da IXº Legislatura. A política é prioridade e decisão, o que não é considerado prioridade, não terá uma decisão favorável, é prático, o resto é discurso.
O autarca da Ilha do Sal ao tomar a posse afirmou que consumar as moradias de latas, seriam as prioridades do seu mandato já passaram 4 anos, não entregou uma chave às famílias e as casas de lata só estão aumentando. Em São Vicente o Edil, emprestou mais 40.000 contos ao banco, para fazer intervenções superficiais nas moradias, onde devia com esses valores, que poucos não são, reconstruir, fazer de raiz, o número que casas que for possível, pelo menos assim, umas famílias viverão melhores, numa casa nova e humana, como deve ser. Toda duma vez não dá, é verdade e sabemos, mas, já passaram tanto tempo, é preciso fazer para acontecer. Mas, migalhando os pobres, empurrando a falta, ou seja, adiando a pobreza habitacional em vez de eliminá-la, é uma gestão paupérrima, assistencialista e carente de inteligência. Enquanto a Ministra de Ordenamento de Território e Habitação, afirma que há um programa piloto “próximo mandato”, paras a eliminar as casas de lata de São Vicente, o que parece muito difícil, em 5 anos, não conseguiu demolir uma de lata para erguer uma condigna, afirma que nos próximos 5 anos vai erguer um universo de quase 1000 ou mais. Devemos ser muito simpáticos para acreditarmos. O caso de Boa Vista também vivem no vapor das promessas.
Acredito que o eleitorado Cabo-verdiano, estará preparado para escolher com lucidez e por convicção, não por persuasão, nem pelo ridículo espírito “ferrenha” que nos asfixia e nos reduz anos pós anos. As nossas governações tem sido estrategistas, não estratégicas, espertos não inteligentes, calculista não refletivas, apoderam dos bens públicos e fazem do Povo ignorantes marionetas, porque falta uma política cristalina e de verdade.
Jovens estamos nos nossos tempos, somos nós os responsáveis por tudo o que está e que virá a acontecer, sejamos cientes e conscientes, para fazermos valer os nossos os preciosos votos, que são praticamente as únicas coisas que precisam de nós. Exploração e compra de consciência é o resultado de negócios, não de liderança, espelha uma governação por sima da lei. Carecemos de uma liderança para as pessoas, não para as eleições, carecemos de uma equipa séria, comprometida para traçar novos caminhos e evoluir a política nacional a ponto de posicionar as pessoas no centro das atenções, no sentido mais fiel e leal do termo, e ante pobreza, esses joguinhos não são políticas, são fraquezas e as nossas famílias não merecem essas brincadeiras.
Em Cabo Verde, o artigo 71º da Constituição da República, recebe algum respeito nas vésperas das eleições.
Artigo 71º (Habitação e Urbanismo)
1- Todos os cidadãos têm direito a habitação condigna;
2 - Para garantir o direito à habitação, incumbe, designadamente, aos poderes públicos…….
Muito claros!
Porque não são cumpridos com justiça e por respeito aos Cidadãos, se há recursos suficientes?
#Reflitamos.
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