todos temos a mesma identidade humana quando confrontados com o coronavírus
HUMANIDADE AGITADA E SOCIEDADE RECOLHIDA POR UMA PEQUENA MÁQUINA.
Uma pequena coisa microscópica chamada coronavírus COVID -19 está perturbando o planeta. Algo invisível chegou para fazer sua lei. Ele questiona tudo e perturba a ordem estabelecida. Tudo é colocado de volta no lugar, caso contrário, de maneira diferente. O que as grandes potências ocidentais não puderam obter na Síria, Líbia, Iêmen … essa coisinha conseguiu (cessar-fogo, trégua...). O que esse oponente político não pôde obter, essa pequena coisa obtida (adiamento dos prazos eleitorais...). O que as empresas não conseguiam, essa coisinha ganhava (desconto de imposto, isenções, créditos de taxa zero, fundos de investimento, preços mais baixos de matérias-primas estratégicas...).
O que esse colete amarelo (França) e os sindicatos não puderam obter, essa coisinha conseguiu (Queda de preço na bomba, proteção social reforçada...). De repente, vemos no mundo ocidental que o combustível diminuiu, a poluição diminuiu, as pessoas começaram a ter tempo, tanto tempo que nem sabem o que fazer com isso. Os pais conhecem seus filhos, os filhos aprendem a ficar com suas famílias, o trabalho não é mais uma prioridade, as viagens e o lazer não são mais a norma para uma vida bem-sucedida.
De repente, em silêncio, nos viramos e compreendemos o valor das palavras solidariedade e vulnerabilidade. De repente, percebemos que estamos todos no mesmo barco, ricos e pobres. Percebemos que roubamos as prateleiras das lojas e descobrimos que os hospitais estão cheios e que o dinheiro não tem nenhuma importância hoje.
Que todos temos a mesma identidade humana quando confrontados com o coronavírus. Percebemos que nas garagens, os carros de luxo são parados só porque ninguém pode sair. Apenas alguns dias foram suficientes para o universo estabelecer uma igualdade social impossível de imaginar. O medo invadiu todos. Ela mudou de lado. Ela deixou os pobres para irem viver com os ricos e poderosos. Ela lembrou a eles sua humanidade e revelou seu humanismo a eles. Que isso sirva para perceber a vulnerabilidade dos seres humanos. Que isto sirva para realizar o limite da inteligência humana em face da força Divina. Virou a moda hoje em dia em Cabo verde e em todo o mundo “DEUS IRÁ NOS PROTEGER” Levou apenas alguns dias para que a certeza se tornasse incerteza, que a força se tornasse fraqueza, que o poder se tornasse solidariedade e ação concertada. Levou apenas alguns dias para a África se tornar um continente seguro. Levou apenas alguns dias para a humanidade perceber que nada mais é do que sopro e poeira.
Quem somos nós? Quanto valemos? O que podemos fazer sobre esse coronavírus? Vamos encarar os fatos enquanto esperamos pela providência. Vamos questionar a nossa “Humanidade” nesta “Globalidade” testada pelo coronavírus. Vamos ficar em casa e meditar nessa pandemia. Nós nos amamos vivos!
Autor: Hélio da Cruz
Uma pequena coisa microscópica chamada coronavírus COVID -19 está perturbando o planeta. Algo invisível chegou para fazer sua lei. Ele questiona tudo e perturba a ordem estabelecida. Tudo é colocado de volta no lugar, caso contrário, de maneira diferente. O que as grandes potências ocidentais não puderam obter na Síria, Líbia, Iêmen … essa coisinha conseguiu (cessar-fogo, trégua...). O que esse oponente político não pôde obter, essa pequena coisa obtida (adiamento dos prazos eleitorais...). O que as empresas não conseguiam, essa coisinha ganhava (desconto de imposto, isenções, créditos de taxa zero, fundos de investimento, preços mais baixos de matérias-primas estratégicas...).
O que esse colete amarelo (França) e os sindicatos não puderam obter, essa coisinha conseguiu (Queda de preço na bomba, proteção social reforçada...). De repente, vemos no mundo ocidental que o combustível diminuiu, a poluição diminuiu, as pessoas começaram a ter tempo, tanto tempo que nem sabem o que fazer com isso. Os pais conhecem seus filhos, os filhos aprendem a ficar com suas famílias, o trabalho não é mais uma prioridade, as viagens e o lazer não são mais a norma para uma vida bem-sucedida.
De repente, em silêncio, nos viramos e compreendemos o valor das palavras solidariedade e vulnerabilidade. De repente, percebemos que estamos todos no mesmo barco, ricos e pobres. Percebemos que roubamos as prateleiras das lojas e descobrimos que os hospitais estão cheios e que o dinheiro não tem nenhuma importância hoje.
Que todos temos a mesma identidade humana quando confrontados com o coronavírus. Percebemos que nas garagens, os carros de luxo são parados só porque ninguém pode sair. Apenas alguns dias foram suficientes para o universo estabelecer uma igualdade social impossível de imaginar. O medo invadiu todos. Ela mudou de lado. Ela deixou os pobres para irem viver com os ricos e poderosos. Ela lembrou a eles sua humanidade e revelou seu humanismo a eles. Que isso sirva para perceber a vulnerabilidade dos seres humanos. Que isto sirva para realizar o limite da inteligência humana em face da força Divina. Virou a moda hoje em dia em Cabo verde e em todo o mundo “DEUS IRÁ NOS PROTEGER” Levou apenas alguns dias para que a certeza se tornasse incerteza, que a força se tornasse fraqueza, que o poder se tornasse solidariedade e ação concertada. Levou apenas alguns dias para a África se tornar um continente seguro. Levou apenas alguns dias para a humanidade perceber que nada mais é do que sopro e poeira.
Quem somos nós? Quanto valemos? O que podemos fazer sobre esse coronavírus? Vamos encarar os fatos enquanto esperamos pela providência. Vamos questionar a nossa “Humanidade” nesta “Globalidade” testada pelo coronavírus. Vamos ficar em casa e meditar nessa pandemia. Nós nos amamos vivos!
Autor: Hélio da Cruz
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