Romeu t'en usado à sua página para opinar sobre questões ligadas à política e sociedade...
#Se_o_Estatuto_Especial_para_Praia_é__um_compromisso_Ante_Pobreza_ sim_ #mas_se_for_apenas_combustível_para_esta_gestão_discriminada_assistencialista_
#e_translúcida_não_me_identifico
O problema é que tanto MpD como PAICV, querem ser o titular da proposta na Assembleia Nacional, sem cumplicidades, e de forma egocêntrica, pois, seria um grande alcance nos seus mandatos, um marco histórico de relevo, até um atributo para as suas campanhas, e outras valências que modestamente desconhecemos, e que antecipadamente foi muito mal gerido a nível nacional pela força categórica do bairrismo exacerbado. Este Estatuto Especial para Praia, aparenta uma mera estratégia e disputa partidista, eleitoralista, que não revela fraternidade merecida, nem uma luta séria e ante pobreza. É sim um estatuto de interesses íntimos, tanto pelas incoerências do proponente por apresentarem de forma oportunista e numa altura imprópria, a dita “altura de salvar vidas”, coincidindo com a véspera das autárquicas e legislativas, como também de forma oportunista a oposição mais expressiva posicionou-se desfavoravelmente, postura clara, óbvia da não superação, do passado recente e na ilusão de reconquistar a credibilidade que perdeu dos Cabo-verdianos em 2016. É evidente que se o PAICV realmente almejava o Estatuto Especial para a Praia anteriormente sem obscureza como diz, teriam um consenso, simplesmente seria aprovado, são os dois maiores partidos, vê-se que a sede do protagonismo falou mais alto, e imperou no parlamento a conclusão de que a aprovação do estatuto, seria única e exclusivamente uma vitória do MpD, não da Capital, não de Cabo-verde, nem dos Cabo-verdianos, e de forma vingadora aplicaram a regra do “pagamento com a mesma moeda”, consequências do desespero e da imaturidade politica.
O Estatuto Especial para Capital Cabo-verdiana, é constitucional, mas, creio que merecia uma configuração séria, moralizada, transparente, socializada junto a sociedade civil, melhor estruturada e comunicada ao país, de que se trata, em que consiste realmente de forma detalhada, atrelada nas vantagens locais e nacionais, com um parlamento consequente, e menos egocêntrica, teria uma análise totalmente diferente, independentemente de que lado originava.
A Praia tem uma dinâmica e responsabilidade socioeconómico colossal e particular, que a faz ser a cidade que mais arrecada impostos, e contribui a quase 50% da produção anual do país, o que beneficia o país e todas as ilhas, através do orçamento do estado.
Que com o estatuto especial poderia contribuir muito mais, é um facto, a dinâmica do crescimento demográfico, social e urbano da Praia carece de mais recursos, para a sua organização e alternativa, é também um facto mas, antes desses outros ou mais recursos, o ideal é saber gerir o que tem disponível que pouco não é, e cultivar a democratização das riquezas, serviços públicos funcionais a 100%, capacitação e empregabilidade jovem, para o crescimento da cidade e o desenvolvimento das zonas periféricas, e ser consequente no que desrespeito aos gastos absurdos e sem retornos como têm apresentado, caso contrário as mudanças que o estatuto especial viria a trazer são essas; os mesmos usufruídos teriam novas margens para enriquecerem mais rapidamente, e um aumento acelerado da diferença e exclusão social, que infelizmente é alimentada na Capital da República, pela politica do excesso financeiro segmentado, em contraste com a pobreza extrema fabricada pelas gestões translucidas, sem fiscalização séria, e cúmplices dum estado dos poderosos e da impunidade. Compulsivamente, o êxodo rural excessivo, e a imigração interna em massa, poderão ser as contingências se não foram criadas as melhorias, e politicas acesso no interior de Santiago, e em outras ilhas a todos os níveis, principalmente, na educação, saúde produção e empregabilidade, para terem condições de se fixarem localmente e não terem tanta obrigação de imigrarem para a Capital, para viverem em péssimas condições como infelizmente todas as ilhas fazem em dimensões diferentes e de várias latitudes, e sim para turismo interno, visitar famílias ou até trabalhar e viver, mas, organizada e em condições dignas.
Praia, a Capital que representa a Nação Cabo-verdiana, em seu estado pleno, por acolher os filhos de todos os cantos do país, de uma forma calorosa e abnegada, onde todos e todas sentem-se em casa, porque estão e estarão sempre em casa. Ela nos identifica nos relógios mundiais, meteorologia, nos representa entre as capitais do mundo, e noutras referências quando se fala de Cabo Verde e de países. Praia é a Cidade que deu palco aos gritos da independência e da nossa democracia, a casa que nos chama, nos acolhe e nos une, e que devemos todos nos orgulhar, por ser erguida e construída por todos os Cabo-verdianos e Cabo-verdianas e para todos os Cabo-verdianos e Cabo-verdianas.. Bem-haja Cidade da Praia, a Capital Cabo-verdiana.🙏🌳
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