Pagina Eu por Elas, Elas por Mim, recorda estas mulheres
publicação da pagina Eu por Elas, Elas por Mim...
Não podemos nos calar. Não podemos permitir que mais mulheres morram por falta de respostas e cuidados.
Três jovens mulheres cujas vidas (duas delas também perderam seus bebés) foram ceifadas por falta de respostas do Sistema Nacional de Saúde; por lhe terem sido negados atenção e cuidados de qualidade; pela insensibilidade e falta de humanização de profissionais ligados ao SNS e não só.
Dulcelena Borges, de 36 anos, de Santiago morreu a 2 de agosto, no HAN da Praia na sequência de problemas de gravidez, surgidos na Boa Vista, onde vivia. Ainda na Boa Vista, a jovem passou a perder líquido amniótico e perdeu o seu bebé, que ficou morto no seu ventre durante alguns dias. Após varias insistência por parte dela e do marido, evacuaram-na para a Praia, mas foi tarde demais.
Eloisa Tavares Correia, 30 anos, com uma gravidez ectópica e com um quadro muito crítico, morre a 23 de junho 2018 no hospital do Sal, após ter sido evacuada da ilha da Boa Vista. A indicação seria para que a vítima fosse evacuada por via aérea, o que não aconteceu. Ela não teve direito a socorro em situação de emergência porque lhe foi negada uma evacuação de emergência. Agonizou até morrer num hospital.
Mónica, 27 anos, da ilha Brava, com complicações na gravidez, perde a vida (também o seu bebé) a 2 de março de 2019, durante evacuação da ilha Brava para o Fogo. Porque as respostas tardaram chegar à ela. A jovem não resistiu a uma evacuação de barco, da Brava para o Fogo, onde deveria ser assistida. O estado do mar não deixou atracar o bote que a levava, no porto de São Filipe.
Ate quando a impunidade? Até quando essa ineficácia? Quantas mais terão que morrer?
Onde se cumpre o #naodeixarninguemparatras?
Não podemos nos calar. Não podemos permitir que mais mulheres morram por falta de respostas e cuidados.
Três jovens mulheres cujas vidas (duas delas também perderam seus bebés) foram ceifadas por falta de respostas do Sistema Nacional de Saúde; por lhe terem sido negados atenção e cuidados de qualidade; pela insensibilidade e falta de humanização de profissionais ligados ao SNS e não só.
Dulcelena Borges, de 36 anos, de Santiago morreu a 2 de agosto, no HAN da Praia na sequência de problemas de gravidez, surgidos na Boa Vista, onde vivia. Ainda na Boa Vista, a jovem passou a perder líquido amniótico e perdeu o seu bebé, que ficou morto no seu ventre durante alguns dias. Após varias insistência por parte dela e do marido, evacuaram-na para a Praia, mas foi tarde demais.
Eloisa Tavares Correia, 30 anos, com uma gravidez ectópica e com um quadro muito crítico, morre a 23 de junho 2018 no hospital do Sal, após ter sido evacuada da ilha da Boa Vista. A indicação seria para que a vítima fosse evacuada por via aérea, o que não aconteceu. Ela não teve direito a socorro em situação de emergência porque lhe foi negada uma evacuação de emergência. Agonizou até morrer num hospital.
Mónica, 27 anos, da ilha Brava, com complicações na gravidez, perde a vida (também o seu bebé) a 2 de março de 2019, durante evacuação da ilha Brava para o Fogo. Porque as respostas tardaram chegar à ela. A jovem não resistiu a uma evacuação de barco, da Brava para o Fogo, onde deveria ser assistida. O estado do mar não deixou atracar o bote que a levava, no porto de São Filipe.
Ate quando a impunidade? Até quando essa ineficácia? Quantas mais terão que morrer?
Onde se cumpre o #naodeixarninguemparatras?
COMMENTS