Amadeu Oliveira já havia publicamente anunciado que não compareceria de livre vontade
“SÓ SE FOR CARREGADO À FORÇA”
E para provar “que não está a brincar” apanhou o avião na Praia esta quarta-feira e voou para S.Vicente e Santo Antão sua ilha natal onde aguarda a reação da Justiça depois ele ter faltado aos dois primeiros dias do seu julgamento que estava agendado para 6 a 8 de janeiro no Tribunal da Comarca da Praia. Contra ele pesam, nesse processo, 14 acusações de ofensa contra dois juízes do Supremo Tribunal de Justiça (Benfeito Mosso Ramos e Fátima Coronel) que apelidou de “gatunos, falsificadores e aldrabões”.
BRAÇO DE FERRO
Amadeu Oliveira já havia publicamente anunciado que não compareceria de livre vontade a esse julgamento primeiro porque, na sua opinião, “a justiça em Cabo Verde não é legitima nem credível para julgar ninguem “ como diz ter ficado provado no seu processo contra o juiz salense Ary Spencer Santos, um processo que segundo ele o Tribunal deixou prescrever de propósito so para não responsabilizar o magistrado que ele acusou de associação criminosa:
“Eu não reconheço credibilidade, nem legitimidade ao sistema judicial criminal para julgar qualquer cidadão deste país, sendo por demais evidentes as fraudes processuais, os truques judiciais e as batotas que vêm acontecendo dentro do sistema judicial em Cabo Verde. Por essas razões técnicas e com base nessas razões cívicas e morais, como ato de resistência, recuso a comparecer no 4º juízo crime do tribunal da Praia, a não ser carregado à força ou subjugado pelo poder judicial e policial".
Segundo, diz ele, o 4º juízo crime do Tribunal da Praia indigitado para o julgar nesse processo, não tem competência para tal, já que, na sua opinião , ele esta sendo acusado de crimes ordinários e o 4º juízo crime já tem competência para julgar processos sumários.
Resta agora saber o que farão as autoridades judiciais cabo=verdinas. Mandarão buscar o advogado na sua ilha natal para o conduzir à força ao Tribunal da Praia ou abrirão o processo na sua ausência? Ou simplesmente “fecharão os olhos”, abrindo um precedente grave na execução da justiça?
Para já mantém-se o braço de ferro. fonte:ok
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