"ESPERANÇA" poema de Tchilac Furtado

Quando se rala no dia-a-dia Vendo no fundo túnel A luz da dita ESPERANÇA

ESPERANÇA
Quando se fecha os olhos
Querendo dormir sem soluços
Procurando sentir bem perto
O amanhã que não veio ainda

Quando se amanhece
E o futuro se desaparece
E a alma se aquece
E ao final da noite
Tudo volta ao principio
Dando gargalhadas
Do presente que passou
Inveja do que é sentido
No peito vencido por amor
Canseira da sabedoria
Que esquece o passado
Procurando na leveza de madrugada
O som da natureza que fale
No silencio do abrigo perfumado

ESPERANÇA
Quando o mar beija a praia
Suspirando emoções do espírito
Quebrando a rotina do corpo
Fazendo aventura nos dias de chuva
Tendo como aliança o arco-íris
Respirando alegria e felicidade
Da paz encontrada no alem
Sem físico

Quando o céu abraça terra
Falando-a nos ouvidos
Da paixão que o consome
Da destreza que o persegue
Das frustrações que o maltrata
Da revolta que o envolve
E do consolo que deseja

ESPERANÇA

Quando se rala no dia-a-dia
Vendo no fundo túnel
A luz da dita ESPERANÇA

Por:Tchilac Furtado