Nota Informativa de ICIEG - Instituto Cabo-verdiano para a Igualdade e Equidade de Género
ICIEG reage com indignação a perda de vidas por VBG
O sábado passado, 30 de junho de 2018, foi um dia terrível para este país. Duas mulheres foram vítimas de femicídios nas mãos dos seus parceiros. Neste difícil momento, a equipa do ICIEG, vem pela presente apresentar os nossos mais sinceros pêsames para as famílias enlutadas.
Além de mostrar nossa repulsa por estes crimes machistas e transmitir toda nossa solidariedade com as pessoas próximas às vitimas, reafirmamos nosso empenho institucional em continuar trabalhando em rede para erradicar estes comportamentos inaceitáveis na nossa sociedade. Pois estas ocorrências, expressões máximas da Violência Baseada no Género, nos enchem de profunda dor, mas também reforçam o nosso compromisso com a luta pela igualdade, evidenciando que este trabalho é hoje tão necessário como sempre.
Consideramos também importante chamar a atenção pela forma como esta matéria tem sido tratada pelos meios de comunicação. Nos jornais os acontecimentos foram referidos como crimes passionais, o que demostra a insuficiente compreensão do fenómeno da VBG no nosso país. A Violência Baseada no Género não é sintoma de amor ou de paixão; mas se vincula com relações assimétricas de poder, fruto do processo de socialização diferenciado entre homens e mulheres, impondo a estas últimas uma posição de subalternidade. Não é coincidência que este tipo de assassinatos seja sistematicamente perpetrado por homens contra mulheres. E o uso do próprio termo femicídio alude a essa realidade.
A luta pelo fim do machismo, que a final de contas é uma luta pela mudança de mentalidades e comportamentos, continua. Nesta linha, o ICIEG tem trabalhado não só com as vítimas, mais também os homens e novas formas de masculinidade em parceria com o Laço Branko.
Outrossim, o ICIEG apela a um maior engajamento da sociedade cabo-verdiana nesta matéria. A VBG é um risco e uma perda para toda a sociedade e só juntos poderemos por fim a este mal. As saudades permanecem e o legado também.
Praia, 2 de julho de 2018, por: ICIEG, no facebook
O sábado passado, 30 de junho de 2018, foi um dia terrível para este país. Duas mulheres foram vítimas de femicídios nas mãos dos seus parceiros. Neste difícil momento, a equipa do ICIEG, vem pela presente apresentar os nossos mais sinceros pêsames para as famílias enlutadas.
Além de mostrar nossa repulsa por estes crimes machistas e transmitir toda nossa solidariedade com as pessoas próximas às vitimas, reafirmamos nosso empenho institucional em continuar trabalhando em rede para erradicar estes comportamentos inaceitáveis na nossa sociedade. Pois estas ocorrências, expressões máximas da Violência Baseada no Género, nos enchem de profunda dor, mas também reforçam o nosso compromisso com a luta pela igualdade, evidenciando que este trabalho é hoje tão necessário como sempre.
Consideramos também importante chamar a atenção pela forma como esta matéria tem sido tratada pelos meios de comunicação. Nos jornais os acontecimentos foram referidos como crimes passionais, o que demostra a insuficiente compreensão do fenómeno da VBG no nosso país. A Violência Baseada no Género não é sintoma de amor ou de paixão; mas se vincula com relações assimétricas de poder, fruto do processo de socialização diferenciado entre homens e mulheres, impondo a estas últimas uma posição de subalternidade. Não é coincidência que este tipo de assassinatos seja sistematicamente perpetrado por homens contra mulheres. E o uso do próprio termo femicídio alude a essa realidade.
A luta pelo fim do machismo, que a final de contas é uma luta pela mudança de mentalidades e comportamentos, continua. Nesta linha, o ICIEG tem trabalhado não só com as vítimas, mais também os homens e novas formas de masculinidade em parceria com o Laço Branko.
Outrossim, o ICIEG apela a um maior engajamento da sociedade cabo-verdiana nesta matéria. A VBG é um risco e uma perda para toda a sociedade e só juntos poderemos por fim a este mal. As saudades permanecem e o legado também.
Praia, 2 de julho de 2018, por: ICIEG, no facebook
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