Para ti o que é preciso ser feito para travar o aumento da criminalidade em Cabo Verde
No momento em que o país atravessa um onda de criminalidade, é preciso falarmos disso, e dar sugestões de como travar isso.
Texto publicado por Edy Garcia (presidente da Associação Escola EFAT) no facebook, achamos pertinente trazer este raciocínio aqui para debatermos sobre isso...
"Não se trata de um momento ideal para se fazer política. A responsabilidade é de todos e ninguém consegue fazer o papel do outro.
Não se trata de crimes internacionais, nem numa dimensão nacional.
São pequenos crimes que podem ser reduzidos com polícias sociais, com apoios às associações comunitárias com fim educativos e, muitas delas, tendo como base o desporto. Ações como apoios às famílias menos estruturadas, localmente, e com maior incidência nos bairros periféricos.
Não é preciso ser bastante técnico. Os assaltos são quanto muito para consumir drogas ou pa vestir uma roupa de marca, nem é para a alimentação porque os pais já fazem isso, e sempre o fizeram, desde o dia em que o miúdo de 14 ano chegou bêbado em casa e mãe achou que isso é ser homem.
O partidos políticos nossos têm dificuldades em chegar a um acordo no que devem ser um política educativa nacional e a longo prazo, até porque o que realmente importa é debater o tempo do partido único ou a abertura política.
Ou será porque investir na educação não traz votos? Claro, infraestruturar o país é prioridade porque é tangível e serve sempre de referência.
Vão até Castelão, Ponta D'agua, Achada Grande Frente e Trás, entre outros comunidades, e vêm o trabalho que os heróis estão a fazer com as comunidades a troco da ideia de que é necessário lutar para transformar o nosso país. Estas mesmas iniciativas sociais são os que vão mendigar apoios ao governo e às autarquias para o desenvolvimento do mesmo e, quase sempre, fazendo de coitadinhos para parecer agradável e receber umas migalhas do grande bolo que, teoricamente, seria de todos e para todos.
A maior frustração é ver a quantidade de adolescentes recuperáveis ou de crianças que poderiam encontrar uma outra realidade no mundo que eles não pediram para nascer e, ainda assim, seguem, obviamente, o mesmo caminho e a eles são atribuídos o título de co-atores aquando criminosos."
partilhem
Texto publicado por Edy Garcia (presidente da Associação Escola EFAT) no facebook, achamos pertinente trazer este raciocínio aqui para debatermos sobre isso...
"Não se trata de um momento ideal para se fazer política. A responsabilidade é de todos e ninguém consegue fazer o papel do outro.
Não se trata de crimes internacionais, nem numa dimensão nacional.
São pequenos crimes que podem ser reduzidos com polícias sociais, com apoios às associações comunitárias com fim educativos e, muitas delas, tendo como base o desporto. Ações como apoios às famílias menos estruturadas, localmente, e com maior incidência nos bairros periféricos.
Não é preciso ser bastante técnico. Os assaltos são quanto muito para consumir drogas ou pa vestir uma roupa de marca, nem é para a alimentação porque os pais já fazem isso, e sempre o fizeram, desde o dia em que o miúdo de 14 ano chegou bêbado em casa e mãe achou que isso é ser homem.
O partidos políticos nossos têm dificuldades em chegar a um acordo no que devem ser um política educativa nacional e a longo prazo, até porque o que realmente importa é debater o tempo do partido único ou a abertura política.
Ou será porque investir na educação não traz votos? Claro, infraestruturar o país é prioridade porque é tangível e serve sempre de referência.
Vão até Castelão, Ponta D'agua, Achada Grande Frente e Trás, entre outros comunidades, e vêm o trabalho que os heróis estão a fazer com as comunidades a troco da ideia de que é necessário lutar para transformar o nosso país. Estas mesmas iniciativas sociais são os que vão mendigar apoios ao governo e às autarquias para o desenvolvimento do mesmo e, quase sempre, fazendo de coitadinhos para parecer agradável e receber umas migalhas do grande bolo que, teoricamente, seria de todos e para todos.
A maior frustração é ver a quantidade de adolescentes recuperáveis ou de crianças que poderiam encontrar uma outra realidade no mundo que eles não pediram para nascer e, ainda assim, seguem, obviamente, o mesmo caminho e a eles são atribuídos o título de co-atores aquando criminosos."
partilhem
COMMENTS