Não está em causa o povo português.
Jose Maria Neves volta a escreve sobre o caso do caboverdiano que morreu em Portugal...
"AINDA O CASO GIOVANI
Não está em causa o povo português.
Não estão em crise as relações de amizade e de cooperação entre Cabo Verde e Portugal.
Somos amigos e as relações são excelentes, desde a independência nacional.
Temos em Portugal uma das mais significativas comunidades caboverdianas espalhadas pelo mundo e já se constitui no arquipélago uma importante comunidade portuguesa.
Estão em causa a nossa revolta, o nosso direito à indignação, o nosso veemente repúdio à intolerância e à violência.
Um jovem de 21 anos, alegre, criativo, amigo e com uma tremenda vontade de viver, foi brutalmente espancado e morto por um grupo de energúmenos, nas ruas de Bragança. Podia ser Paris, Boston, Praia ou São Paulo.
Sem extremismos - não vale a pena, pois, responder a comentários e a manifestações mais racistas, cheios de ódios e de preconceitos e, por isso mesmo, ignorantes e desprezíveis - expressemos pelo mundo a nossa revolta e indignação, falemos de uma cultura de paz, de amizade e de não violência, gritemos bem alto o nosso desejo de justiça e a nossa solidariedade para com a família enlutada.
Mostremos o nosso grito de revolta, a nossa vontade de amar e de viver com dignidade, na paz de Deus, num mundo desracializado.
Cantemos uma morna e apresentemos ao mundo a humanidade que vive dentro de nós."
"AINDA O CASO GIOVANI
Não está em causa o povo português.
Não estão em crise as relações de amizade e de cooperação entre Cabo Verde e Portugal.
Somos amigos e as relações são excelentes, desde a independência nacional.
Temos em Portugal uma das mais significativas comunidades caboverdianas espalhadas pelo mundo e já se constitui no arquipélago uma importante comunidade portuguesa.
Estão em causa a nossa revolta, o nosso direito à indignação, o nosso veemente repúdio à intolerância e à violência.
Um jovem de 21 anos, alegre, criativo, amigo e com uma tremenda vontade de viver, foi brutalmente espancado e morto por um grupo de energúmenos, nas ruas de Bragança. Podia ser Paris, Boston, Praia ou São Paulo.
Sem extremismos - não vale a pena, pois, responder a comentários e a manifestações mais racistas, cheios de ódios e de preconceitos e, por isso mesmo, ignorantes e desprezíveis - expressemos pelo mundo a nossa revolta e indignação, falemos de uma cultura de paz, de amizade e de não violência, gritemos bem alto o nosso desejo de justiça e a nossa solidariedade para com a família enlutada.
Mostremos o nosso grito de revolta, a nossa vontade de amar e de viver com dignidade, na paz de Deus, num mundo desracializado.
Cantemos uma morna e apresentemos ao mundo a humanidade que vive dentro de nós."
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